Lei confere a Arraial do Cabo (RJ) o título de Capital Nacional do Mergulho

Lugares imperdíveis

Lei confere a Arraial do Cabo (RJ) o título de Capital Nacional do Mergulho

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Os turistas podem aproveitar mais de 200 pontos de mergulho e dezenas de naufrágios catalogados. (Foto: Thiago Freitas/MTur)

Cidade litorânea, com belas praias, tem mais um apelo para ser visitada.

O município de Arraial do Cabo (RJ) agora ostenta o título de Capital Nacional do Mergulho. A honraria foi concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sancionou a Lei 14.716/23.

A 165 quilômetros da capital, a cidade localizada na Região dos Lagos, do Rio de Janeiro, é um balneário com águas cristalinas e um dos destinos mais procurados por mergulhadores que chegam de várias partes do Brasil e do mundo para explorar as belezas e a biodiversidade do local.

Com um mar transparente, com boas condições para a prática em qualquer época do ano, os turistas podem aproveitar mais de 200 pontos de mergulho e dezenas de naufrágios catalogados.

Entre os locais mais procurados pelos mergulhadores estão a Praia do Forno, a Praia do Farol e as Prainhas do Pontal do Atalaia.

Mapeamento

O Governo Federal vai mapear, até 2030, os recursos marinhos do país por meio do Planejamento Espacial Marinho (PEM). O levantamento abordará, a princípio, as costas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

A região Sul foi a primeira escolhida por fazer parte da fronteira com o Uruguai e pertencer a 13% da Amazônia Azul, que integram cinco dos dez portos mais relevantes do país.

A área da Amazônia Azul engloba toda a área da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil e a extensão da plataforma continental, até cerca de 650 quilômetros do litoral. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o projeto vai identificar e mapear os diferentes usos do oceano, como a pesca, transporte marítimo, turismo, produção de energia, pesquisa e conservação da biodiversidade.

Além de mapear, o projeto pretende evitar a exploração em áreas adequadas para cada atividade, promovendo a preservação de espécies marinhas em risco, e garantindo a segurança jurídica às atividades econômicas. De acordo com a estimativa da marinha, essa etapa durará aproximadamente três anos.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.