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Brasil e Japão liberam vistos para turistas
Medida iniciará a partir de 30 de setembro e valerá por três anos.
Turistas japoneses terão mais um incentivo para conhecer as belezas brasileiras. Da mesma forma que os brasileiros terão mais facilidade para conhecer a “Terra do Sol Nascente”. Os governos do Brasil e do Japão anunciaram um acordo de isenção recíproca de vistos para portadores de passaporte comum que viajam por período de até 90 dias. A medida, que começa a vigorar em 30 de setembro, terá validade inicial de três anos.
O entendimento acontece após encontro entre o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Japão, em maio deste ano, durante a Cúpula do G7, na cidade japonesa de Hiroshima.
Na ocasião, o país oriental estendeu a isenção de visto de visita a brasileiros e permitiu que o governo do Brasil adotasse a mesma medida para cidadãos japoneses, seguindo os princípios da reciprocidade e da igualdade de tratamento entre os Estados.
A isenção do visto vai contribuir para o aprofundamento nas relações entre os dois países no ano em que se comemoram os 115 anos da imigração japonesa no Brasil, principalmente nas áreas do comércio bilateral, combate às mudanças do clima, educação e integração entre as comunidades.
“Os turistas japoneses terão mais um incentivo para conhecer os atrativos, a cultura, a história e a gastronomia brasileira e reforça a nossa ação estratégica para ultrapassar a barreira dos 6 milhões de estrangeiros que visitam anualmente o Brasil e que perdura há anos”, enfatizou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Mais de 3,2 milhões de turistas internacionais visitaram o Brasil no primeiro semestre deste ano. O número representa 92% do total de turistas internacionais que o país recebeu durante todo o ano de 2022, quando 3,6 milhões de estrangeiros entraram no Brasil. Apenas em junho deste ano, 274.302 viajantes internacionais chegaram ao país.
Gasto de estrangeiros
No primeiro semestre de 2023, a movimentação financeira dos turistas estrangeiros chegou a cerca de US$ 3,23 bilhões, o equivalente a aproximadamente R$ 15,3 bilhões. O valor é 7,2% maior do que o contabilizado no mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia.
Apenas no mês de junho, os estrangeiros injetaram aproximadamente R$ 2,4 bilhões com consumo no país, o que representa a segunda melhor arrecadação em 28 anos, perdendo apenas para 2014, no período de realização da Copa do Mundo no país.
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